25 setembro 2013

Das séries da minha vida - Parte 2.

Então, continuando as dicas de séries (vide Das séries da minha vida.), quis muito comentar aqui sobre alguns seriados que me caíram como boas surpresas durante este ano. Não sabia bem como classificá-los, são extremamente distintos, então encontrei alguma coisa em comum: o que me proporcionou assisti-los foi o Netflix. É, não tô ganhando nada com isso, mas não dá pra negar que esse é o serviço mais valioso dos últimos tempos pra quem gosta de séries e, principalmente, filmes, como eu. Então, lá vai. 


2. Top 3 das séries que conheci no Netflix.

#3 - Community



Normalmente não consigo gostar de séries de comédias. É, pode me chamar de mau humorada, de ranzinza, mas não me venha com aqueles seriados norte-americanos cheeeios de situações que, pra maioria do público, são engraçadas. Pra mim, não vai ser. Mas, a rotina, muitas vezes, me é tão cansativa, tão lotada de obrigações, que preciso de algo leve ao final do dia pra assistir. Então, após boas indicações, resolvi apostar em Community

Olha, quebrou todos os paradigmas. É, eu sou exagerada, mas prefiro dizer que sou empolgada com coisas que me surpreendem. 

A história se passa em uma universidade comunitária, instituição comum nos Estados Unidos. Sabe aquelas universidades consideradas para losers, que existem só pra você conseguir um diploma? Pois é. Logo no primeiro episódio, os personagens fixos, estudantes desta universidade no início do período letivo, nos são apresentados, com a exposição dos motivos de terem parado na Community, bem como das afinidades ou mesmo antipatias que cada um sente pelo outro.

Nisso, segue numa comédia inteligente, lotada de referências à cultura pop, cinema, música, literatura, mas sem aquele enaltecimento exagerado e às vezes até entediante que paira no mundo televisivo e cinematográfico nos últimos anos. Na verdade, essas referências ficam, principalmente, a cargo de Abed (Danny Pudi), indiano que sonha em ser cineasta. Sabe aqueles personagens que toda série de comédia tem, que não é o principal, mas é de quem todos os espectadores mais gostam? 

Mas esse papel não ficou apenas para Abed, pois Troy (Donald Glover) ganhou o público rapidinho. No entanto, não foi nem Abed, nem Troy que me tomaram, e sim o Mr. Chang (Ken Jeong), que ganhou minha completa afeição.

Destaque para o episódio Modern Warfare (Season 1) e o episódio Critical Film Studies (Season 2)Assistam, vai ser riso certo, com conteúdo.



#2 - Homeland




Gente, quando comecei a escrever sobre Homeland, me veio instantaneamente a música da abertura na minha mente. E tá aqui, como trilha sonora mental (essa ó).

Homeland nem foi uma surpresa tão enorme, pois o público já tinha feito um oba-oba grande em torno. Deixei pra lá, já tinha coisa demais pra me viciar. Acontece que, em um sábado desses de descanso, eu estava numa onda enorme de assistir filmes com a temática de guerra, campo de batalha, terrorismo, coisas do tipo. E procurei por algo inédito e nada. Perguntei pra amigos e nada. Já nessa busca, o Netflix me taca na cara Homeland. Não sabia do que se tratava, quando li a sinopse: era sobre as operações no Oriente Médio, é aqui mesmo que decidi ficar.

Perdi meu sábado. Assisti fucking 10 episódios seguidos em um dia (nem sempre sou tão desocupada assim, tá), sendo que são 12 na primeira temporada. Na outra semana já estava baixando e assistindo a segunda temporada.


A série é muito viciante (claro que pra quem gosta muito dessa temática, como eu). Gira em torno de uma operação especial da CIA, encabeçada por Carrie Mathinson (Claire Danes), para capturar o terrorista mais perigoso do mundo, Abu Nazir (se passa após a morte de Osama). Nestas circunstâncias, um prisioneiro de guerra, o soldado norte-americano Nicholas Brody (Damian Lewis), foi resgatado pela agência de inteligência, após 8 anos preso em um buraco no Iraque. No entanto, depois de recebido como um herói, Brody trouxe consigo segredos que se tornaram assuntos de segurança máxima para o país. 

Bom, a série tem seus defeitos. Tipo, um drama familiar de fundo meio entediante (e a culpada maior disso é a esposa de Brody, Jessica Brody, interpretada por Morena Baccarin, diga-se de passagem brasileira, que não deve pisar no Brasil desde os 2 meses de idade - mas a mídia ama dizer que ela é brasileira); acontecimentos um tanto quanto previsíveis e um enredo dificílimo de sustentar por várias temporadas, talvez com prazo de validade (curto, diga-se por sinal). Mas, com atuações muito boas, uma temática interessante, sendo também um passeio pela cultura e religião islâmica, além de um acerto incontestável nos momentos clímax da história. Não dá pra negar, é um baita de um suspense.

Confiram, e me digam o que acharam ;). 



#1 - Orange is the New Black





Acho que o motivo maior pra eu ter demorado a escrever esse post foi o meu receio de tornar meus comentários sobre OITNB exasperados, como costumo fazer com as coisas que gosto muito. Agora que chegou a hora, não sei tanto o que falar além de: meu deus que série é essa? 

Daí que menino Bertonie - Mascar - me chamou pra acompanharmos uma série nova juntos e a escolha foi Orange. Primeiro episódio, estávamos lá sem maiores pretensões e já torci o nariz: vejo logo Jason Biggs (sim, o queridinho de American Pie) e penso "Ah não! Essas comédias não." No entanto, o primeiro episódio já começa a mostrar que não é tão simples assim. 

Orange is the New Black é uma série produzida pelo Netflix, criada por Jenji Kohan (Weeds), conta a história de Piper Chapman (Taylor Schilling), noiva de Larry Bloom (Jason Biggs), que foi sentenciada a permanecer em uma penitenciária feminina federal por ter cometido um crime na juventude. É assim que começa o drama de Piper, mulher branca, da classe média norte-americana, que tem que se adaptar a um ambiente totalmente diferente, hostil e complexo.

Acontece que, apesar de Piper ser a principal, a protagonista vai perdendo o seu posto, e acredito que propositalmente, para as demais personagens. São figuras extremamente interessantes, com histórias de vida apaixonantes, ou mesmo destruidoras, com as quais você se apega de uma forma imensurável. Você toma as dores por cada drama, como o de Miss Claudette (Michelle Hurst)ri com figuras como Crazy Eyes (Uzo Aduba), se apega a Red (Kate Mulgrew) e se atrai pelo charme irresistível de Alex (Laura Prepon)

A série ainda aborda temas como o abuso sexual, que advém do flagrante machismo por parte dos policiais da penitenciária, além da homofobia/transfobia, ao expor a história de Sofia Burset (Laverne Cox), presidiária transexual.

É isso, Orange is the New Black foi uma das maiores surpresas que tive no ano e estou aguardando ansiosíssima pela segunda temporada.

Assistam, isso é uma ordem!!!

19 setembro 2013

Da necessidade de desabafar: Before Midnight



É, eu tô cansada, com sono e tenho que acordar cedinho amanhã pra trabalhar. No entanto, preciso desse desabafo pra conseguir dormir de verdade. Acabei de chegar da sessão de Antes da Meia-Noite (Before Midnight). 

O filme é de uma beleza arrepiante. Em todos os aspectos. 
É, gente, apesar de não ser tão adepta dos romances e suas variações, sou uma completa apaixonada pelos Befores.

Lembro quando assisti Antes do Amanhecer (1995), por indicação de um colega de muito bom gosto cinematográfico. Já me afeiçoei completamente com os personagens, o ambiente, os diálogos, percebendo claramente que se tratava de um dos filhos de Woody Allen. Mais do que uma influência, a trilogia mais me parece uma Ode ao diretor novaiorquino, mais especificamente a Annie Hall



Logo em seguida, me veio Antes do Pôr-do-Sol (2004). Esse foi, realmente arrebatador. O filme é um longo diálogo, que mostra os jovens românticos de "Sunrise" já amadurecidos, revelando o desfecho daquele primeiro encontro, passados dez anos. É uma Celine (Julie Delpy) e um Jesse (Ethan Hawke) já não tão românticos, absorvidos pela rotina diária e um tanto quanto desgastados no amor. Inclusive, essa Celine muito me é familiar (gosta de tirar um som no seu violão, apenas pra si e é fã de Nina Simone). 

Agora, os já completamente deslumbrados com os Before foram presenteados com o retorno de Celine e Jesse, passados mais dez anos. E, amigos, vê-los na telona (no meu caso, pela primeira vez), foi uma experiência estonteante. O cinema é mesmo mágico. Eu, que não sou das mais sensíveis em filmes de amor, nem mesmo com os mais fortes dramas, me emocionei, de chorar mesmo, com a simples visão deste casal dez anos mais velho, no cinema. Com uma vida construída, com novas crises e diálogos novamente geniais. Jesse, o quarentão com jeito de adolescente e Celine, a quarentona bem sucedida, independente, metida a feminista, com crises especialmente agoniantes ao espectador. 



Segue o roteiro de praxe, por meio de um diálogo entre o casal, agora acerca de uma nova fase da vida, tendo como plano de fundo uma paisagem belíssima, que acompanha o ritmo e até a sensação de cada assunto. 

Não posso deixar de expor uma cena maravilhosa, para mim a mais especial do filme, em que o diretor, que foi genial do início ao fim, junta em uma mesa de conversa sobre amor, sexo e relacionamento, casais de todas as gerações: dois senhores já viúvos, um homem e uma mulher casados há cerca de 15 anos, Céline e Jesse e um casal de namorados, em torno dos seus 22 anos. Neste momento, se discute sobre a evolução dos relacionamentos, nos quais o amor não é a prioridade, e sim a compreensão e a liberdade individual, expondo, ainda, o sexo "moderno". No entanto, o assunto é arrematado pela fala de uma idosa, viúva, que expõe, com toda sua experiência, um conceito de companheirismo e sentimento real que sobreviveu a todas as gerações. É de arrepiar. É pra levar pra vida. 

Além disso, vale ressaltar que neste filme, bem mais do que nos anteriores, ele apostou em uma comédia mais presente, na verdade em um melodrama pelo qual a lindíssima Julie Delpy se responsabilizou e fez maravilhosamente bem. 



Linklater (Escola do Rock) construiu uma trilogia da vida em tempo real. Talvez, de modo que ele mesmo tivesse respaldo, pela experiência adquirida, para poder escrever os diálogos sensacionais dos filmes. 

Gostaria de tê-los acompanhado como, acredito eu, o diretor/roteirista pretendia que todos acompanhassem. Aos 21, assistido Before Sunrise, momento de muita vontade de viver, de ter um grande amor. de se aventurar, de se arriscar. Aos 30, assistido Before Sunset, onde você conhece todas as demandas da vida, tem um emprego, nem sempre o que você sonhou, as contas e responsabilidades, uma esposa/marido, filhos, a realidade (não necessariamente cruel ou solitária, ainda, sem qualquer romance). E aos 40, assistido Before Midnight, momento de incertezas, no qual se pára e pensa: o quê que eu fiz da vida? A fase de se fazer um balanço, de refletir se o que você planejou aconteceu, assim como de perceber as enormes e difíceis escolhas que a vida te mostra. 

Confesso, e isso é bem pessoal, que aos 19, foi com a segunda Céline que me identifiquei. Em praticamente tudo. Mas digo aliviada que não cheguei à terceira Céline (espero que tenha muito chão pra andar!).

Enfim, estou ainda emocionada e desejo a todos a possibilidade de acompanhar essa trilogia e sentir tudo (e até mais) o que o último, Antes da meia-noite, me proporcionou. 

Desculpem o jeito rápido de escrever, o sono bateu de verdade. 

15 agosto 2013

Das séries da minha vida.

Acontece que eu ando mais atualizada com séries do que com filmes. Mas se atualizar com séries pega um tempo enorme da sua vida. Algumas vezes vale a pena. Então, vou fazer três listas de dicas aqui pra vocês (das que eu conheço, claro). 

Lembrem-se: estou longe de ser grande conhecedora de séries, o que vou expor aqui é totalmente passional.

Enjoy it! 

1. Top 3 das melhores séries da atualidade (leia-se: séries do meu coração). 

# 3 - Doctor Who 





Doctor Who é uma série britânica () que reúne diversos elementos da ficção, como extraterrestres, seres mágicos, figuras lendárias, com figuras reais e históricas de uma forma espetacular e com o toque inglês apaixonante. Não é tão recente assim. A fase atual começou a ser exibida em 2005, atingindo, incialmente, um público mais restrito de fãs de ficção cientifica. No entanto, ouso dizer que nem precisa ser um fã de ficção assim para se apaixonar por Doctor. Fora alguns clássicos, sou exemplo de quem torce o nariz pra esse gênero, mas que deu uma chance à série e hoje está entre os meus vícios. Os episódios trazem em si diversas referências a arte, literatura, cinema, música, além das figuras britânicas famosas (Harry Potter, Rainha Elisabeth), sendo as mais constantes (e excitantes) as lembranças a Arthur Dent e seu Guia dos Mochileiros da Galáxia. 

Na verdade a série é dos anos 60, tendo sido relançada em 2005, com o 9th Doctor, interpretado por Christopher Eccleston (Extermínio), 2006, com o 10th Doctor, com David Tennant (Harry Potter), 2009, com o 11th, com Matt Smith e o mais recente escolhido 12th Doctor, por Peter Capaldi. Na verdade, ainda há muito, mas muito a se falar de Doctor Who, que em breve terá um post próprio. 

# 2 - Breaking Bad




Genial. Espetacular. 
Não tenho como descrever essa série sem ser óbvia ou até piegas. Mas é praticamente empate com minha série #1. Comecei a assisti-la sem tantas expectativas, já que nunca espero tanta novidade de algo tão comentado, ou mesmo superdimensionado. Mas, nesse caso, não é superdimensão. É a realidade. 

De forma intrigante, conta a história de Walter White, professor de química, pai de família, classe média do sul dos Estados Unidos que descobre que está com câncer em estado terminal. Diante da notícia, se desespera, o que o faz buscar qualquer meio de deixar algum fundo para sua família após a morte. E a escolha foi aliar o seu enorme conhecimento em química a algo que gerasse dinheiro em um prazo curto de tempo: metanfetaminas. 

O desenrolar da trama é excepcional. E, diferente das mais populares séries norte-americanas, não é apenas o roteiro de suspense que importa, não é apenas deixar o espectador curioso à espera do próximo episódio. É também se utilizar de uma direção com pontos conceituais, cortes cinematográficos, além do elenco incrível. Enfim, todo elogio a Breaking Bad é pouco. 

# 1 - Downton Abbey




Ah, os britânicos... Downton Abbey é uma série que talvez não atinja a todos. Mas, não a subestime pela sua sinopse. Tem como ponto inicial o funcionamento de uma casa da aristocracia inglesa do interior, na passagem dos séculos XIX e XX. Parece fútil, não é? Não parece tão intrigante para uma série, não é? Não se engane. 

Downton Abbey me impressionou a cada episódio em que eu notava a preciosidade da direção, de cada corte, figurino, fotografia, elementos estes quase nunca priorizados nos seriados. Afinal, esse gênero de mídia tem como cerne o roteiro que intriga ou faz com que o espectador se apegue, a ponto de esperar ansiosamente por cada episódio. 

Eu facilmente vicio em séries, sou um ótimo público alvo até para as ruins - exceto comédias (falarei disso em um post a parte). Mas, ao assistir Downton, me surpreendi com a qualidade que pode ser dada ao gênero, sem perder seu poder de intrigar, de apegar, de surpreender. Você se apega a cada personagem, de modo a sofrer com seus muitos dramas como se fossem seus. É uma série completa, em seu aspecto técnico, no elenco, no visual, na trilha sonora e no roteiro.

Não posso deixar de citar a linda da Meg Smith (Harry Potter), que brilha como nunca! Enfim, assistam e se encantem. 


Só pra deixar registrado, tenho séries que há muito estão no meu coração e pra sempre estarão (House, Dexter e Prision Break). Não as citei, pois queria um post com maiores novidades, bem como com as últimas surpresas boas que tive com esse gênero. 

To be continued... 


11 agosto 2013

Vinte e poucos anos...



É. Cheguei aos 22. 

Nem foi tanto assim, né?

Mas dessa vez foi bem diferente. 

Eu, como boa canceriana e um tanto quanto ansiosa, sempre passei meus aniversários num poço sem fundo. Na verdade, nos últimos cinco anos, as minhas noites de aniversário vêm sendo especiais e inesquecíveis. Todas. Graças, especialmente, às pessoas que me rodeiam (algumas não mais). No entanto, a semana que o antecedia sempre foi marcada por uma melancolia sem tamanho, e pela vontade de que esse dia de aniversário nunca chegasse. Sempre fui uma garota cheia de planos, alguns bem ousados, e, apesar de detestar ter expectativas, para não me frustrar, tê-las também me faziam sempre olhar pra frente, a fim de buscar concretizá-las. E, em cada dia que antecedia meu aniversário, eu parava para pensar sobre tudo o que eu queria e tudo o que eu ainda não tinha conseguido. 

Nesse ano foi o oposto. Parei pra pensar o que, em pouco tempo, consegui alcançar na vida. A conclusão é que estou exatamente onde queria estar. E me puno todas as vezes que reclamo, que me vejo pra baixo. Cheguei longe, o que não significa que parei de caminhar. Pelo contrário. Apenas percebi que, em pouco tempo, mas com muito esforço e coragem, você pode chegar onde você quiser. 

2013 foi o ano em que, durante todo o mês do meu aniversário, eu apenas pensei que estou em um emprego para o qual eu acordo cedo, no qual eu trabalho bastante, mas que só me traz satisfação, orgulho e pessoas maravilhosas ao meu redor. 

Alugo um apartamento com meu salário (e ainda com alguma ajuda dos pais para mantê-lo), pequenininho, mas com minha cara, o qual já chamo de lar, perto de todos os lugares que preciso ir, super aconchegante e tranquilo.

Estou perto do fim da faculdade. É, nesse aspecto eu não tenho tanto de bom pra falar. Apenas acho que será minha maior vitória terminá-la, já que é o setor da minha vida mais conturbado e que mais me cansa, me exausta, me deixa desesperançosa. Mas meu trabalho preenche essa angústia. Nada é perfeito, não é?. 

Por fim, tenho os amigos mais incríveis, assim como pessoas por perto, pra me amparar e me fazer bem. Um bem danado, inclusive. Tenho tido os dias mais completos. E meu pessimismo ainda me faz ter aquele medo de perder esses dias. Mas, se tem algo que eu indico a todos é: viver o presente faz bem, dá paz e sossego pra vida. É o que ando tendo. 

Claro, tem os aperreios da vida. Aquela aflição de "será que vai dar pra pagar as contas?", os tempos cansativos que nos fazem pensar "eu não vou conseguir. vou desistir de tudo, voltar pra minha mãe. ela dará um jeito." e da falta de esperança, onde você apenas pensa "o que eu faço depois? e meu futuro, o que vai ser dele?". Aquelas noites de insônia diante do medo que dá de ser adulta. Ser adulto é difícil. Ser adulto dói. Mas ninguém me disse que ia ser fácil. E vale muito a pena. 

Já aprendi na vida que gritar a felicidade faz mal. Nem tenho esse hábito. Mas felicidade é algo complexo demais. Estou apenas desabafando coisas boas. Aproveitem, otimismo não é o meu forte. 

E quem sabe arranjo um tempinho pra continuar com o Sophie ;) 


27 fevereiro 2013

Hugh Jackman: The Show Man!

Pra quem assistiu à cerimônia do Oscar esse ano, teve o prazer de ver números lindíssimos e ter a grande surpresa de Catherine Zeta Jones como Velma Kelly novamente, fazendo homenagem ao meu musical preferido, Chicago. Viu, ainda, Adele cantando a canção vencedora de Melhor Canção Original, Skyfall; além de Jennifer Hudson em um corpo esbelto homenageando Dreamgirls (excelente!).

E, dentre tantas homenagens a um gênero tão querido por mim, não poderia faltar o momento de Les Miserables, musical que esteve presente em todas as premiações de cinema do ano. Ter o elenco espetacular do filme de Tom Hooper, interpretando ao vivo Suddenly foi um dos ponto altos da noite. Mas, não é bem o Oscar o ponto central desse post.

Hoje vou falar do grande responsável pelas mais marcantes apresentações no histórico da premiação: Hugh Jackman.

Ora, não basta demonstrar toda a sua genialidade ao atuar (em Miseráveis, por exemplo). Ele tem que saber cantar muito bem, dançar muito bem e ser super criativo (e lindo)!

Então, vamos começar com sua apresentação no último domingo, trazendo Jean Valjean ao palco do Oscar:

- desculpem a má qualidade do video, o Oscar não permitiu a postagem da transmissão no Youtube



E aqui vai excelente abertura do Oscar 2009, em que ele apresenta, dança, canta e interpreta (além de ser lindo)




Finalmente, o número inesquecível em parceria com Beyoncé, novamente homenageando, de forma espetacular, o gênero musical, interpretando de Sing in the rain, a Chicago e Mamma Mia ( o que pra mim foi o melhor número do Oscar desde quer comecei a acompanhá-lo).



The 81st Annual Academy Awards Hugh Jackman... por echelon3



Enfim, foi só pra dividir com vocês a sensação de ser uma mera mortal enquanto o Hugh tá sendo tudo e mais um pouco.