Então, continuando as dicas de séries (vide Das séries da minha vida.), quis muito comentar aqui sobre alguns seriados que me caíram como boas surpresas durante este ano. Não sabia bem como classificá-los, são extremamente distintos, então encontrei alguma coisa em comum: o que me proporcionou assisti-los foi o Netflix. É, não tô ganhando nada com isso, mas não dá pra negar que esse é o serviço mais valioso dos últimos tempos pra quem gosta de séries e, principalmente, filmes, como eu. Então, lá vai.
2. Top 3 das séries que conheci no Netflix.
#3 - Community
Normalmente não consigo gostar de séries de comédias. É, pode me chamar de mau humorada, de ranzinza, mas não me venha com aqueles seriados norte-americanos cheeeios de situações que, pra maioria do público, são engraçadas. Pra mim, não vai ser. Mas, a rotina, muitas vezes, me é tão cansativa, tão lotada de obrigações, que preciso de algo leve ao final do dia pra assistir. Então, após boas indicações, resolvi apostar em Community.
Olha, quebrou todos os paradigmas. É, eu sou exagerada, mas prefiro dizer que sou empolgada com coisas que me surpreendem.
A história se passa em uma universidade comunitária, instituição comum nos Estados Unidos. Sabe aquelas universidades consideradas para losers, que existem só pra você conseguir um diploma? Pois é. Logo no primeiro episódio, os personagens fixos, estudantes desta universidade no início do período letivo, nos são apresentados, com a exposição dos motivos de terem parado na Community, bem como das afinidades ou mesmo antipatias que cada um sente pelo outro.
Nisso, segue numa comédia inteligente, lotada de referências à cultura pop, cinema, música, literatura, mas sem aquele enaltecimento exagerado e às vezes até entediante que paira no mundo televisivo e cinematográfico nos últimos anos. Na verdade, essas referências ficam, principalmente, a cargo de Abed (Danny Pudi), indiano que sonha em ser cineasta. Sabe aqueles personagens que toda série de comédia tem, que não é o principal, mas é de quem todos os espectadores mais gostam?
Mas esse papel não ficou apenas para Abed, pois Troy (Donald Glover) ganhou o público rapidinho. No entanto, não foi nem Abed, nem Troy que me tomaram, e sim o Mr. Chang (Ken Jeong), que ganhou minha completa afeição.
Destaque para o episódio Modern Warfare (Season 1) e o episódio Critical Film Studies (Season 2). Assistam, vai ser riso certo, com conteúdo.
Olha, quebrou todos os paradigmas. É, eu sou exagerada, mas prefiro dizer que sou empolgada com coisas que me surpreendem.
A história se passa em uma universidade comunitária, instituição comum nos Estados Unidos. Sabe aquelas universidades consideradas para losers, que existem só pra você conseguir um diploma? Pois é. Logo no primeiro episódio, os personagens fixos, estudantes desta universidade no início do período letivo, nos são apresentados, com a exposição dos motivos de terem parado na Community, bem como das afinidades ou mesmo antipatias que cada um sente pelo outro.
Nisso, segue numa comédia inteligente, lotada de referências à cultura pop, cinema, música, literatura, mas sem aquele enaltecimento exagerado e às vezes até entediante que paira no mundo televisivo e cinematográfico nos últimos anos. Na verdade, essas referências ficam, principalmente, a cargo de Abed (Danny Pudi), indiano que sonha em ser cineasta. Sabe aqueles personagens que toda série de comédia tem, que não é o principal, mas é de quem todos os espectadores mais gostam?
Mas esse papel não ficou apenas para Abed, pois Troy (Donald Glover) ganhou o público rapidinho. No entanto, não foi nem Abed, nem Troy que me tomaram, e sim o Mr. Chang (Ken Jeong), que ganhou minha completa afeição.
Destaque para o episódio Modern Warfare (Season 1) e o episódio Critical Film Studies (Season 2). Assistam, vai ser riso certo, com conteúdo.
#2 - Homeland
Gente, quando comecei a escrever sobre Homeland, me veio instantaneamente a música da abertura na minha mente. E tá aqui, como trilha sonora mental (essa ó).
Homeland nem foi uma surpresa tão enorme, pois o público já tinha feito um oba-oba grande em torno. Deixei pra lá, já tinha coisa demais pra me viciar. Acontece que, em um sábado desses de descanso, eu estava numa onda enorme de assistir filmes com a temática de guerra, campo de batalha, terrorismo, coisas do tipo. E procurei por algo inédito e nada. Perguntei pra amigos e nada. Já nessa busca, o Netflix me taca na cara Homeland. Não sabia do que se tratava, quando li a sinopse: era sobre as operações no Oriente Médio, é aqui mesmo que decidi ficar.
Perdi meu sábado. Assisti fucking 10 episódios seguidos em um dia (nem sempre sou tão desocupada assim, tá), sendo que são 12 na primeira temporada. Na outra semana já estava baixando e assistindo a segunda temporada.
Homeland nem foi uma surpresa tão enorme, pois o público já tinha feito um oba-oba grande em torno. Deixei pra lá, já tinha coisa demais pra me viciar. Acontece que, em um sábado desses de descanso, eu estava numa onda enorme de assistir filmes com a temática de guerra, campo de batalha, terrorismo, coisas do tipo. E procurei por algo inédito e nada. Perguntei pra amigos e nada. Já nessa busca, o Netflix me taca na cara Homeland. Não sabia do que se tratava, quando li a sinopse: era sobre as operações no Oriente Médio, é aqui mesmo que decidi ficar.
Perdi meu sábado. Assisti fucking 10 episódios seguidos em um dia (nem sempre sou tão desocupada assim, tá), sendo que são 12 na primeira temporada. Na outra semana já estava baixando e assistindo a segunda temporada.
A série é muito viciante (claro que pra quem gosta muito dessa temática, como eu). Gira em torno de uma operação especial da CIA, encabeçada por Carrie Mathinson (Claire Danes), para capturar o terrorista mais perigoso do mundo, Abu Nazir (se passa após a morte de Osama). Nestas circunstâncias, um prisioneiro de guerra, o soldado norte-americano Nicholas Brody (Damian Lewis), foi resgatado pela agência de inteligência, após 8 anos preso em um buraco no Iraque. No entanto, depois de recebido como um herói, Brody trouxe consigo segredos que se tornaram assuntos de segurança máxima para o país.
Bom, a série tem seus defeitos. Tipo, um drama familiar de fundo meio entediante (e a culpada maior disso é a esposa de Brody, Jessica Brody, interpretada por Morena Baccarin, diga-se de passagem brasileira, que não deve pisar no Brasil desde os 2 meses de idade - mas a mídia ama dizer que ela é brasileira); acontecimentos um tanto quanto previsíveis e um enredo dificílimo de sustentar por várias temporadas, talvez com prazo de validade (curto, diga-se por sinal). Mas, com atuações muito boas, uma temática interessante, sendo também um passeio pela cultura e religião islâmica, além de um acerto incontestável nos momentos clímax da história. Não dá pra negar, é um baita de um suspense.
Confiram, e me digam o que acharam ;).
#1 - Orange is the New Black
Acho que o motivo maior pra eu ter demorado a escrever esse post foi o meu receio de tornar meus comentários sobre OITNB exasperados, como costumo fazer com as coisas que gosto muito. Agora que chegou a hora, não sei tanto o que falar além de: meu deus que série é essa?
Daí que menino Bertonie - Mascar - me chamou pra acompanharmos uma série nova juntos e a escolha foi Orange. Primeiro episódio, estávamos lá sem maiores pretensões e já torci o nariz: vejo logo Jason Biggs (sim, o queridinho de American Pie) e penso "Ah não! Essas comédias não." No entanto, o primeiro episódio já começa a mostrar que não é tão simples assim.
Orange is the New Black é uma série produzida pelo Netflix, criada por Jenji Kohan (Weeds), conta a história de Piper Chapman (Taylor Schilling), noiva de Larry Bloom (Jason Biggs), que foi sentenciada a permanecer em uma penitenciária feminina federal por ter cometido um crime na juventude. É assim que começa o drama de Piper, mulher branca, da classe média norte-americana, que tem que se adaptar a um ambiente totalmente diferente, hostil e complexo.
Acontece que, apesar de Piper ser a principal, a protagonista vai perdendo o seu posto, e acredito que propositalmente, para as demais personagens. São figuras extremamente interessantes, com histórias de vida apaixonantes, ou mesmo destruidoras, com as quais você se apega de uma forma imensurável. Você toma as dores por cada drama, como o de Miss Claudette (Michelle Hurst), ri com figuras como Crazy Eyes (Uzo Aduba), se apega a Red (Kate Mulgrew) e se atrai pelo charme irresistível de Alex (Laura Prepon).
A série ainda aborda temas como o abuso sexual, que advém do flagrante machismo por parte dos policiais da penitenciária, além da homofobia/transfobia, ao expor a história de Sofia Burset (Laverne Cox), presidiária transexual.
É isso, Orange is the New Black foi uma das maiores surpresas que tive no ano e estou aguardando ansiosíssima pela segunda temporada.
Assistam, isso é uma ordem!!!
Daí que menino Bertonie - Mascar - me chamou pra acompanharmos uma série nova juntos e a escolha foi Orange. Primeiro episódio, estávamos lá sem maiores pretensões e já torci o nariz: vejo logo Jason Biggs (sim, o queridinho de American Pie) e penso "Ah não! Essas comédias não." No entanto, o primeiro episódio já começa a mostrar que não é tão simples assim.
Orange is the New Black é uma série produzida pelo Netflix, criada por Jenji Kohan (Weeds), conta a história de Piper Chapman (Taylor Schilling), noiva de Larry Bloom (Jason Biggs), que foi sentenciada a permanecer em uma penitenciária feminina federal por ter cometido um crime na juventude. É assim que começa o drama de Piper, mulher branca, da classe média norte-americana, que tem que se adaptar a um ambiente totalmente diferente, hostil e complexo.
Acontece que, apesar de Piper ser a principal, a protagonista vai perdendo o seu posto, e acredito que propositalmente, para as demais personagens. São figuras extremamente interessantes, com histórias de vida apaixonantes, ou mesmo destruidoras, com as quais você se apega de uma forma imensurável. Você toma as dores por cada drama, como o de Miss Claudette (Michelle Hurst), ri com figuras como Crazy Eyes (Uzo Aduba), se apega a Red (Kate Mulgrew) e se atrai pelo charme irresistível de Alex (Laura Prepon).
A série ainda aborda temas como o abuso sexual, que advém do flagrante machismo por parte dos policiais da penitenciária, além da homofobia/transfobia, ao expor a história de Sofia Burset (Laverne Cox), presidiária transexual.
É isso, Orange is the New Black foi uma das maiores surpresas que tive no ano e estou aguardando ansiosíssima pela segunda temporada.
Assistam, isso é uma ordem!!!