anywhere, 20 de outubro de 2010.
Amado L.,
Você decidiu partir sem me avisar. Confesso que não me deixou surpresa, sabia que não me ligaria, não queria meus melodramas e fraquezas, já que és tão forte. Também o seu orgulho de quem um dia disse que não me deixaria só.
É, meu amigo, sem você a coisa fica feia. Sei para onde enviar esta carta, digo-lhe que não estou interessada em saber se vais ler ou não. Só que ainda preciso te sentir por perto, te contar meus dias, meus planos e frustrações. Essa sou eu lhe personificando num papel de carta surrado, uma folha qualquer. E te falar das lembranças, muitas... que estão dificultando minha leitura (pela 2ª vez) de Quando Nietzsche Chorou. Preciso terminá-lo pra poder começar meu Bukowski. Meus transtornos compulsivos não me permitem lê-los simultâneamente.
Há uns dias assisti um dos filmes mais lindos que já vi, Whatever Works, do Woody Allen. Sabes, me vi um pouco no personagem do Larry David, o que me aflige, será que pro meu futuro está reservado ser misantropa-niilista-suicida? No filme, o personagem, disse "O fim não pode ser bom pra ninguém... se fosse bom, não seria o fim."
Então, é isso.
P.S 1 Bom, isso é meramente ficção. Em certo momento me veio a vontade de escrever cartas fictícias, com personagens fictícios e destinos fictícios. Mas levando um pouco de mim... músicas ouvidas, filmes assistidos, livros lidos, pensamentos remanescentes. Mas com fatos que são reais exclusivamente na minha mente. Enfim.
Amado L.,
Você decidiu partir sem me avisar. Confesso que não me deixou surpresa, sabia que não me ligaria, não queria meus melodramas e fraquezas, já que és tão forte. Também o seu orgulho de quem um dia disse que não me deixaria só.
É, meu amigo, sem você a coisa fica feia. Sei para onde enviar esta carta, digo-lhe que não estou interessada em saber se vais ler ou não. Só que ainda preciso te sentir por perto, te contar meus dias, meus planos e frustrações. Essa sou eu lhe personificando num papel de carta surrado, uma folha qualquer. E te falar das lembranças, muitas... que estão dificultando minha leitura (pela 2ª vez) de Quando Nietzsche Chorou. Preciso terminá-lo pra poder começar meu Bukowski. Meus transtornos compulsivos não me permitem lê-los simultâneamente.
Há uns dias assisti um dos filmes mais lindos que já vi, Whatever Works, do Woody Allen. Sabes, me vi um pouco no personagem do Larry David, o que me aflige, será que pro meu futuro está reservado ser misantropa-niilista-suicida? No filme, o personagem, disse "O fim não pode ser bom pra ninguém... se fosse bom, não seria o fim."
Então, é isso.
Com amor e saudades,
Sua A.
P.S 1 Bom, isso é meramente ficção. Em certo momento me veio a vontade de escrever cartas fictícias, com personagens fictícios e destinos fictícios. Mas levando um pouco de mim... músicas ouvidas, filmes assistidos, livros lidos, pensamentos remanescentes. Mas com fatos que são reais exclusivamente na minha mente. Enfim.
P.S 2 Assistam Tudo pode Dar Certo (Whatever Works) por favor GENTE É MUITO, MUITO BOM. Grande Woody Allen.
Ficou bonito, mesmo que ficticio, li um pouco de amor...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Larissa / Shofie.
Um abraço.
Muito lindo.
ResponderExcluirOiie
ResponderExcluirAmiga adorei, lindo mesmo *-*.
Voltou com toda a inspiração ein!?
Beijos :*
Esse filme é maravilhoso mesmo! Foi uma surpresa ótima, já que apesar de curtir muito o trabalho do Woody Allen, não acho os trabalhos contemporâneos dele comparáveis aos antigos. E Whatever Works me soou tão bom quanto!
ResponderExcluirbeijos
Caramba, achei estranha a idéia mas, ao mesmo tempo foda sua maneira de desabafar. Na verdade, soou quase como um diário. Whatever Works é sensacional, e olha que mta gente falou mal deste filme. Ele lembra os trabalhos antigos de Allen, pq ele foi escrito na década de 70, mas só foi gravado agora. Um gênio!!
ResponderExcluirbjos
Adoro essas coisas de criar personagens com algumas características nossas...huehue é tão...libertador, né?! ehuheuhe
ResponderExcluirain cara eu amo seu blog! não sei nem te explicar certo o porque, mas acho q é pq tô cansada da mesmice q tem por aí...
beijinhuuu
a música de marisa é linda.
ResponderExcluire o filme é realmente interessante.
assim como tudo aqui.
beijos querida!
L de Larissa e A DE aNDRADE? Tô doid pra te mostrar a música =}
ResponderExcluirPensei que fosse pessoal... xD
ResponderExcluirConheço pessoas que escrevem enquanto ouvem música...
Eu, particularmente, não consigo,mas admiro quem consegue.^^
é muito libertador mesmo Nina, acho que essa foi a instensão, sei lá :P
ResponderExcluirErii, pode ser, pode ser rsss
ai como eu quero ver essa música *-*
e Suzi, eu preciso de música só pra TUDO na minha vida rs
;*
Linda, ficou perfeito. Escreve mais desses! Ah, Bukowski é ótimo. Virou meu autor preferido. Tenho dois livros dele já. Misto Quente e Ao Sul de Lugar Nenhum. Um melhor que o outro. Agora na feira do livro vou comprar outro!
ResponderExcluirBeijão!
Arrasou querida!!
ResponderExcluirDeveria escrever cartas com mais frequência ao menos aos amigos.
Lindo demais. Quanto a música sempre canto isso quando as coisas estão confusas e fico sem saída, me faz companhia essa canção.
Obrigada por sua visita lá, e estou mesmo feliz com vc de volta aqui.
Bjus!!
Se você falou eu baixo!!! Laranja Mecânica e Nina Simone foram algumas dicas das que eu sempre serei grato! Lindo conto larinha!
ResponderExcluirPs: misantropa-niilista-suicida eu não sei qual parte dessa tríade destrutivaé pior!!! Não quero ser assim quando crescer tbm não!
escrever cartas é incrivelmente incrível, fictícias ou não (L)
ResponderExcluir:*
p.s.: tô com Annie Hall aqui, mas nunca vi :/
O que dizer? Continue escrevendo cartas.. porque mesmo sendo ficticios, há sentimentos e palavrinhas que parecem ou já usamos ...
ResponderExcluirai ai, parece que somos tão personagens.
e o frio me vem, a incerteza também..
e talvez a fé volte amanhã.
beijos, fica bem.
ps: Los hermanos... hummm, essa tal de ultimo romance me faz flutuar.
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