Rhythm and Blues - Parte 2.

Marvin Gaye - I heard it through the grapevine




Oi pessoas. Tudo?
Nessa segunda parte do post a respeito de R&B quero começar com um dos caras que passaram a fazer parte do meu grupo de músicas muito ouvidas. Ele está no meu mp3, no meu computador e agora no blog: Marvin Gaye [link].
Foi um cantor do mais puro R&B dos anos 60, conhecido inicialmente pelo sucesso "I Heard It Through the Grapevine" [o do player aí em cima]. Mas se você não conhece essa música com ele, há uma grande chance de conhecer com Creedence, banda de rock extremamente influenciada pela black music. Nos anos posteriores isso foi muito comum. O negro costumava dizer que 'os brancos estavam pegando sem pedir licensa o seu som e a sua autoria'.
Voltando ao Marvin, seus posteriores sucessos, como Mercy mercy me, Sexual Healing, What's going you e sua belíssima parceria com Diana Ross You are my everything, fizeram da Motown Records a principal gravadora "negra" da época. O filme 'Dreamgirls' (baseado no musical), estrelado por Jamie Foxx (o mesmo que fez divinamente bem o Ray), Beyoncé e Jeniffer Hudson (que ganhou um Oscar de atriz coadjuvante) faz uma apologia à formação e ao crescimento da gravadora.

Pelo contexto, é impossível não falar da explosão maior da Motown, The Jacksons 5. A pequena idade contrastava com o talento, as letras, as coreografias e as músicas que contagiavam. Seus mais famosos singles, I want you back, ABC, The love you save e I'll be there ficaram por meses nas paradas da Billboard e levaram multidões aos shows. Do grupo, surgiu o fenômeno Michael Jackson, o mais novo dos irmãos, que viria a se tornar Rei do Pop.

A Black Music foi mudando, inserindo influências. Passou pela Disco, hip-hop, rap e adicionou o pop. O R&B contemporâneo conta com nomes como Cris Brown, Usher, Black Eyed Peas e Beyoncé, considerada por muitos sua maior representante devido suas inclinações para o soul e sua voz bem característica, entretanto, mantendo um pé no pop.

Também têm-se a tendência de jovens artistas que renascem com o antigo R&B, deixando o pop em um plano de fundo.
Amy Winehouse veio com todo um estilo black dos anos 50/60, desde às música, letras, banda, o contra-baixo característico, o vozeirão já comparado a Elza Fitzgerald e até mesmo o visual. Com ela, também sou um tanto quando imparcial, seus vídeos ao vivo me conquistaram, com sua banda totalmente black, muito jazz/blues [link].
Considero-a um fenômeno, apesar de sua auto-destruição (que não vem ao caso). Outros nomes de grandes artistas com essa tendência retro do R&B são Joss Stone, Norah Jones e Michael Bublé.

Então, finalizei por aqui. Quis demais compartilhar com vocês uma das minhas paixões da música. Espero que tenham gostado... confiram as indicações ;D.

P.S Esse link da Wiki é muito bom. Tem a lista do R&B da Billboard 1942-2009 (http://en.wikipedia.org/wiki/R%26B_number-one_hits_of_1963_(USA)).

P.S 2 Uma amiga conheceu um pouquinho da blogosfera e gostou. Resolveu fazer parte e tenho certeza, será um sucesso, por toda sua criticidade e conhecimento (música, literatura, artes...). Dêem uma conferida! Mais coisa boa no pedaço: Pipoca e Poesia.

Beijos pra vocês!
Até :)
;*