19 novembro 2008

Desejo...

Bom... parece que quando estamos com problemas, quando a confusão está grande (como estava na minha vida), quando você é obrigada a controlar seus desejos, você é bem mais sensível pra tudo, inclusive para escrever. Desejo... nesse ano eu vi o quanto isso pode complicar a vida de uma pessoa... e como ele pode apenas surgir, do nada... aliás, do nada não. De uma conversa, de um olhar, ou do simples fato de achar que você pode desvendar os mistérios de alguém.

Daí, quando você é pega por essa situação, parece que o amor se reduz, é deixado de lado. Mas passa... a imensa diferença entre esses dois. O desejo só, desacompanhado de qualquer outro sentimento, muitas vezes uma paixão avassaladora, que te confunde, que faz você pensar que é amor, que faz você querer muito viver mil coisas com uma pessoa, se aventurar... sair por aí... jogar tudo pro ar, ele acaba tão rápido. Nesse momento o amor volta à cena, inquebrável, mas às vezes abalado. Mas te faz feliz... daí você percebe que eles juntos é a solução (na maioria das vezes). Na verdade, sou adepta de que o desejo anda sim separado do amor, mas o contrário não deveria acontecer.

"Tradicionalmente, o desejo pressupõe carência, indigência. Um ser que não caressesse de nada não desejaria nada, seria um ser perfeito, um deus. Por isso Platão e os filósofos cristãos tomam o desejo como uma característica de seres finitos e imperfeitos." Fonte: Wikipédia

Eu sei que acho que estou voltando às minhas origens... kkkk ... eu não era muito sensível, sabe (tbm não sou, nem nunca fui, uma pedra de gelo). Mas nesse ano eu havia mudado... era a sensibilidade em pessoa. Nada contra, mas isso me machucava às vezes. Acho que os maiores problemas se foram, por enquanto.
Agora é só angústia mesmo, decidir um futuro incerto no fim desse ano (uma prova, muito idiota, q vai decidir... ou não)...

"Os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar. Por isso não devemos chorar pelo que foi tirado e sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso nunca se vai para sempre." Bob Marley

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