16 fevereiro 2012

The Descendents


O filme conta a história de Matt King, interpretado por George Clooney (Onze homens e um segredo), que é um advogado e herdeiro de terras que valem uma fortuna no Havaí. Pai de duas filhas, se vê em um momento de grandes dificuldades quando sua esposa sofre um acidente que a deixa em coma, sem nenhuma esperança de que volte a respirar sem o auxílio dos aparelhos, além de ter a obrigação de decidir, sendo o administrador da herança entre vários outros membros da família, o comprador e o destino de suas terras.

Tal obra é, ao meu ver, muito subestimada, talvez pelo ator principal, apesar de estar sempre em vista, poucas vezes tem atuações muito elogiáveis, ou até diferentes uma das outras; talvez também pela sinopse simples, meio batida e até previsível. Acontece que eu me surpreendi muito com o filme. É muito bom, um típico drama familiar (que o Oscar adora, diga-se de passagem) e grande parte desse mérito vem da atuação inovadora de George Clooney, que assume seus cabelos brancos e sua barriga nem tão tanquinho assim, deixa de lado os olhares sedutores e se veste de pai nunca presente que não sabe o que fazer, não sabe o que decidir, nem como agir. Pede ajuda a sua filha mais velha, Alex (Shailene Woodley - excelente!!!) a criar a filha menor, que, notavelmente, não vem sendo tão acompanhada em sua educação.


Alex, inicialmente, se revela hostil, tendo dificuldades de absorver a morte da mãe, pois não tinham uma relação nada amigável e, na época do acidente, estavam brigadas pois a filha descobrira que a mãe traía seu pai.
A partir dessa revelação, a relação entre pai e filha se estreita, Alex fica mais amigável e passam, juntos, a suportar os problemas que vêem pela frente, além de, também juntos, irem em busca do homem com quem a esposa o traía para tirar satisfações e avisá-lo de sua atual situação. O enredo vai se desenvolvendo nessa busca e nesse tempo entre o desligamento dos aparelhos e a morte de Elizabeth.

O filme é bem dirigido, com ótima fotografia, excelentes atuações, bonitas paisagens e uma trilha sonora muito contagiante (nossa, sério gente, muito boas as músicas!). É um drama comedido, sem exageros, até com umas passagens de comédias. Um filme que te deixa meio triste, mas que também te faz sorrir. É uma obra simples, nada grandioso, mas que ganhou meu respeito pela qualidade.



Foi indicado ao Oscar 2012 por: Melhor filme, melhor diretor (Alexander Payne), melhor ator (George Clooney), melhor roteiro adaptado e melhor edição.

Ganhou o Globo de Ouro 2012 em Melhor filme dramático e melhor ator (George Clooney).

7 comentários :

  1. Poxa, a história em si realmente não tinha me chamado a atenção, mas a sua resenha me deixou com siricutico pra ver. =D

    bejobejo

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  2. Deve ser muito bom...
    quero assistir.
    beijos

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  3. Esse é um dos filmes que que quero ver... o problema é que saem muito rápido de cartaz... eu prefiro assistir no cinema... na tela gigante é muito mais emocionante, né?

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  4. não gosto muito do George, mas este filme me chamou a atenção e ando com muita vontade de assistí-lo. Parece um drama familiar muito bom!

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  5. Nossa, eu quero muito assistir!
    Fazia tempo que George Clooney não me chamava atenção
    hehehe

    Beijos

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